Transformas as empresas em um ambiente mais acolhedor trará, entre outros benefícios uma melhor saúde mental para os profissionais LGBT. A Pesquisa Global de Atitudes de Benefícios 2022, elaborada pela WTW, demonstrou que os colaboradores da comunidade queer são mais impactados pelas condições de saúde mental do que pela saúde física. Isso comprova a necessidade de programas de bem-estar organizacional focados na saúde emocional e mental.
A pesquisa feita na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México revelou que em cada dois funcionários LGBTQIA+ nesses países relata sofrer de algum nível de ansiedade ou depressão. No Brasil, este número foi de 51%. Segundo o levantamento, o número de profissionais com graves níveis de ansiedade ou depressão é praticamente o dobro do que entre heterossexuais. No Brasil, são 19% LGBT+ e 9% heterossexuais.
Isso demonstra que as empresas precisam ficar atentas se a cultura organizacional é realmente inclusiva e que medidas foram criadas para garantir que todas as pessoas se sintam livres para se expressarem no ambiente de trabalho. É preciso ainda ativas campanhas efetivas de comunicação, que reflitam adequadamente a cultura de inclusão e os valores que buscam promover, além de garantir que todos as pessoas LGBTQIA+ conheçam seus benefícios dentro da organização e possam acessá-los quando for necessário.
Participaram da pesquisa 35.549 colaboradores de grandes e médias empresas privadas de 23 mercados. Na América Latina, participaram 5.028 colaboradores de cinco países – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.

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