Sair do armário é sempre um momento marcante na vida de pessoas LGBTQIA+. Ao longo da vida, em diferentes momentos passamos por outings, seja em ambiente familiar, entre amigos e até mesmo no trabalho. Pesquisas revelam porém o enorme desafio que as empresas têm para que o medo de sair do armário no trabalho não seja mais uma realidade.
A mais recente, divulgada pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos de forma gratuita, revelou que 45% das pessoas não falam sobre sua orientação sexual para ninguém neste ambiente. O medo se explica pelo dado que 52% dos respondentes afirmar sofrer LGBTfobia no trabalho.
Em 2021, pesquisa da consultoria Mais Diversidade destacou que o ambiente inclusivo é o principal anseio das pessoas LGBTQIA+. Ao todo 74% marcaram esta opção entre as mais importantes dentro da sua vida profissional. Além disso, mais da metade (54%) assinalou que referências dentro da empresa com executivos LGBTQIA+ é outra demanda urgente. Dados do Instituto Ethos mostram que apenas 13% dos LGBTs já ocupou um cargo de diretoria, 15% cargo de coordenação e a maior parte (54%) ocupa cargos de entrada, tais como analistas, assistentes e estagiários.
Um estudo canadense alerta para o constrangimento que pessoas queer passam no ambiente de trabalho. Uma grande parcela (44%) dos LGBTs entrevistados afirmaram que experimentaram comportamentos inadequados, sendo a piada no ambiente de trabalho apontado como o comportamento negativo mais comum. Há de se destacar ainda que um recorte por gênero revela outro problema, ainda mais grave, com 1/4 das mulheres queer apontando ter experimentado contato físico indesejado (28%) e atenção sexual indesejada (27%).
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