Encerrando sua participação com a conquista da medalha de prata na Canoagem de Velocidade (C1 – 1000m), o brasileiro Isaquias Queiroz reclamou das condições da Vila Olímpica de Paris 2024 e fez coro com outros atletas sobre os problemas com a comida do local. O atleta reclamou ainda da cama feita de papelão.
Afirmando que sentiu um cansaço maior do que o habitual no final da prova de hoje (09/08), mesmo com um sprint fantástico que garantiu a medalha de prata, Isaquias afirmou das condições que enfrentou na Vila Olímpica, que recebe atletas do mundo inteiro:
Talvez seja questão também de estar no café da manhã aqui, não foi muito legal para mim. Quando reclamei da cama da vila, o pessoal tudo pegou no meu pé. Mas, parceiro, eu treinei quatro anos. E chegar nas Olimpíadas e ter comida ruim, dormir mal, aí não é justo, né?
As camas usadas pelos atletas viralizaram logo no início dos Jogos Olímpicos com atletas fazendo teste de resistência. Apesar de adaptada para cada esportista, algumas pessoas relataram dificuldade em se adaptar. Outra reclamação do brasileiro foi sobre a comida ser vida na Vila Olímpica. Os organizadores enfrentam uma série de reclamações sobre pouca quantidade de proteína, filas longas no refeitório e um atleta chegou a afirmar que foram encontrados vermes nos pratos servidos.
O resultado na prova de hoje igualou Isaquias Queiroz a Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, como maior medalhista homem brasileiro em Jogos Olímpicos. Os três somam agora cinco medalhas, atrás de Rebeca Andrade que ganhou quatro medalhas em Paris 2024 e agora soma seis no total.
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