Marcada para 27 de novembro, na Praia de Copacabana, a Parada do Rio deste ano marca o retorno da parceira com a Prefeitura do Rio. Primeira Parada do Orgulho LGBTQIA+ do país (1995), o evento teve grande dificuldade e chegou a estar ameaçado de não acontecer nos últimos anos devido a falta de apoio da gestão anterior. Os organizadores anunciaram também a data da edição de 2023: 24 de setembro.
Realizada no encerramento da 17ª Conferência Mundial da Associação Internacional LGBTI+, que ocorreu entre 18 e 25 de junho de 1995, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Rio foi crescendo ao longo dos anos e já consta na lista dos maiores eventos da cidade. Por isso, a retomada da parceria com a prefeitura é de suma importância.
“Contar com o apoio da prefeitura, tanto pra questões de logística quanto o patrocínio, é fundamental para consolidar esse evento no calendário oficial da cidade. Na última gestão não teve respeito ao nosso evento, eles privatizaram o espaço público para apenas um segmento da sociedade, então essa retomada é um marco importante. Inclusive é um marco civilizatório porque um governo precisa atuar para todo mundo”, comemorou Claudio Nascimento, organizador da Parada do Rio.
A Parada do Rio contará com uma grande programação oficial de eventos que acontecerão entre setembro e novembro, nas áreas de educação, cultura, cidadania, economia e turismo e no empoderamento de nossa comunidade. O eventoé parte da campanha pela democracia e pela cidadania LGBTI+, com o slogan “Vote pela democracia. Vote pelo amor contra o ódio”, que será lançada no dia 18 de setembro nas mídias sociais.
São apoiadores da Parada do Rio, a Prefeitura do Rio de Janeiro, através das secretarias de Governo, Saúde e Assistente Social, da Coordenação Executiva da Diversidade Sexual e da Riotur; a Câmara de Comércio e Turismo LGBTI+ do Brasil; o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+; o Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz; o Programa Rio Sem Lgbtifobia da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos; a Aliança Nacional LGBTI+; a Comissão de Combate as Discriminações da Alerj e diversos coletivos e entidades dos movimentos sociais LGBTQIA+ e da área de Direitos Humanos.
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