Pela primeira vez o Rio de Janeiro sediará a premiação do Latin America’s 50 Best Restaurants, lista que reúne o melhor da gastronomia regional. Além do evento principal, que acontece no próximo dia 28/11 no Belmond Copacabana Palace, eventos paralelos agitam a cidade como prévia da celebração da culinária latino-americana.
Em entrevista exclusiva para a BeFree Mag, William Drew, Diretor de Conteúdo do 50 Best falou da importância do Brasil receber pela primeira vez a premiação, sobre a gastronomia brasileira e o sistema que lista os melhores restaurantes de diferentes regiões do mundo, além de uma lista global anual.
Criado em 2013, o Latin America’s 50 Best Restaurants tem o objetivo de dar destaque a uma região que é um dos principais destinos gastronômicos do mundo. Levar para fora das fronteiras da região nomes de empreendimentos que entregam excelência na cozinha é fundamental para o desenvolvimento da gastronomia. “Almejamos elevar ainda mais o cenário gastronômico da região para um público global e mostrar mais reconhecimento dos locais de destaque na região da América Latina. Vimos o impacto positivo que isto teve na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. Por exemplo, o Central em Lima foi eleito o número 1 do mundo este ano”, explicou Drew.
A escolha do Rio de Janeiro como sede do prêmio em 2023 também faz parte desse processo de trazer ao olofote a gastronomia local. “Estamos sempre à procura de novos locais para acolher os nossos eventos, como parte do nosso objetivo contínuo de inspirar os consumidores a explorar, descobrir e procurar novas jóias culinárias em todo o mundo”, explicou. “O Brasil abriga alguns restaurantes incríveis e o Rio de Janeiro, em particular, possui uma paisagem gastronômica vibrante. A cidade exemplifica o espírito do 50 Best de mostrar a variedade e a profundidade do cenário culinário da América Latina”.
Para o executivo a cidade colherá frutos em receber um evento tão importante. Ele acredita que o movimento gerado pelo Latin America’s 50 Best Restaurants impulsiona os negócios locais e colabora inspirando novas ideias. Isso sem mencionar o impacto direto no setor de turismo que recebe chefs de todas a região e visitantes que se interessam pela premiação e os eventos paralelos.
Sobre a gastronomia brasileira, William fez questão de elogiar e lembrou que o país venceu as duas últimas edições do prêmio de Melhor Chef Feminina da América Latina: Manu Buffara (2022) e Janaína Rueda (2023), além de ter 9 restaurantes na lista já divulgada dos que ocupam as posições 51 a 100 este ano. “O Brasil só precisa continuar fazendo o que está fazendo atualmente, pois certamente está em uma trajetória ascendente”, finalizou.
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