Pelo primeiro dia sem medalhas no atletismo, Brasil cai para oitavo no quadro de medalhas

Modalidade com mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos (197), o atletismo não conquistou nenhuma pela primeira vez desde que as competições começaram no Stade de France. O dia em branco pesou para nosso país que caiu para a oitava colocação no quadro de medalhas de Paris 2024.

A modalidade segue com o maior número de pódios na capital francesa (27), mas viu a natação diminuir a diferença. Com três pratas conquistadas nessa quinta (05/09) o esporte soma agora 23 medalhas nessa edição paralímpica. Além disso, viu uma de de suas nadadoras se tornar a maior medalhista em Paris 2024, entre todas as modalidade e de todos os países. Ao conquistar a sua quinta medalha na Arena La Defense, prata nos 100m peito (SB12), Carol Santiago chegou a décima em duas edições de Jogos Paralímpicos, se confirmando assim como a atleta mulher do Brasil com mais ouros na história e a quinta maior medalhista brasileira, dos dois gêneros, em todos os tempos. Além de Carol, as outras duas medalhas da natação no dia foram com Talisson Glock nos 100m livres (S6) e Cecília Araújo nos 50m livres (S8).

Terceira modalidade com mais conquistas para o Brasil em Jogos Paralímpicos, o judô estreou apenas hoje em Paris 2024. Logo no primeiro dia o esporte garantiu medalha, com o bronze de Rosicleide Andrade, na categoria até 48kg (J1). O judô chega assim a 26ª medalha em Paralimpíadas.

A outra medalha brasileira do dia veio no goalball. Os homens venceram a China por 5×2 e ficou com o bronze. Em outra disputa pelo terceiro lugar, a seleção feminina acabou derrotada por 6×0 para as chinesas.