A Associação Nacional de Trans e Travesitis (ANTRA), em parceria com a Faculdade de Direito da UNB, está organizando uma ação para pedir anistia para pessoas trans que foram presas durante a ditadura militar no Brasil. O comunicado foi feito pela entidade em suas redes sociais.
Segundo a ANTRA haverá uma atenção especial as pessoas afetadas pela Operação Tarântula, iniciada em 27 de fevereiro de 1987, que tinha como objetivo eliminar das ruas as “ameaças à família tradicional brasileira” e “higienizar a cidade de tudo aquilo que a tornava suja”. Com alta violência a operação policial atingiu em especial as mulheres trans e travestis que trabalhavam nas ruas de São Paulo.
“A ANTRA está solicitando que a Comissão de Anistia avalie e revise as prisões de pessoas trans ocorridas durante a ditadura militar”, afirma o comunicado. A iniciativa ainda tem o objetivo de incentivar que vítimas e seus familiares apresentem pedidos de reparação individual, com o objetivo de promover justiça e reparação por essas violações de direitos.
Confira o post da associação na integra divulgado em sua conta no X (antigo twitter):
🏳️⚧️ ANISTIA PARA TRAVESTIS PERSEGUIDAS NA DITADURA
— ANTRA Brasil (@AntraBrasil) August 21, 2024
A ANTRA, em parceria com a Faculdade de Direito da UNB, está organizando uma ação para pedir anistia coletiva para as pessoas trans que foram presas indevidamente ou perseguidas durante a ditadura militar no Brasil. pic.twitter.com/nEFVpjV3d5
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